terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Conto de Fadas

Numa festa, encontro de todos de um grupo da escola. Ver todos os seus amigos lá a deixava muito feliz. Um de seus amigos havia levado um outro amigo. Ele era alto, mais ou menos 1,83,  de cabelos curtos castanhos, ligeiramente crespos. O que chamava muita atenção em seu rosto eram seus olhos muito verdes, nos quais a luz refletia. Suas feições eram bonitas, bem desenhadas, parece que perfeitamente preparadas. Pelo que se dava pra perceber com as roupas ele era magro, mas bem forte, o que deixava-o ainda mais bonito. Ele havia se juntado a uma roda de amigos e fora aderido a conversa. Era bem simpático. Após algum tempo ela descobriu que seu nome era Breno e seus olhos verdes se encontraram algumas vezes com os castanhos dela, como, ela insistia em pensar, havia acontecido com todos ali. Ele tinha 17 e ela 15. Dali a um tempo ela fora a uma festa de família, com seus pais e irmãos e coincidentemente ele estava lá. Como ficaram surpresos de se encontrar e não haviam se falado desde aquela outra festa, ficaram conversando. Falaram sobre escola, planos, amigos, coisas em comum, filmes, músicas e muitas outras coisas. Acabou que eles se davam muito bem. Quando seus pais a chamaram para ir embora, ela apresentou Breno a eles e deu seu MSN e seu telefone. Com isso, eles passaram a se falar constantemente, indo ao cinema com os outros amigos, de quem ele também acabara se aproximando. Um dia, ele começou a falar com ela no MSN. Estava estranho, nervoso. Ela, preocupada, perguntou se alguma coisa havia acontecido. Ele, surpreendentemente, disse que precisava falar com ela, urgente e pessoalmente. Pediu pra ela o encontrar no shopping, o mais rápido possível. Ela, como achava que poderia ser algo mais sério não demorou a se arrumar e ir correndo até lá. Chegando lá, ela o encontrou logo, e ele a abraçou carinhosamente, dando um beijo em sua bochecha, o que a fez ficar vermelha. Ele não disse muita coisa, mas perguntou se eles podiam comer um frozzen de chocolate na yoggi, famosa loja de yogurtes. Lá não estava muito cheio e ele comprou um pote médio para dividirem, se certificando anterirormente se a garota não via problema. Quando estavam na metade, ela parou de comer, e ficou encarando-o com olhos de suspeita, quase como se perguntasse o que ele a queria dizer. Ele ficara muito tempo somente olhando para ela, com um lindo sorriso nos lábios. Finalmente, ele perguntou “o que foi?” e ela respondeu como se fosse, e devia ser, a coisa mais óbvia do mundo “o que você queria me falar?”. Ele ficou encarando os seus olhos por um tempo, como se pensando se deveria dizer ou não. “Bom... eu queria na verdade te dar uma coisa, se  você não vir problema.” Essa foi a coisa mais estranha que ele poderia ter dito e ela respondeu atordoada “claro, eu acho.” “Bom, mas é uma surpresa, você precisa fechar os olhos.” Ele disse com um sorriso. “Ok” respondeu a garota franzindo as sobrancelhas, mas, ao mesmo tempo, fechando os olhos. Não se passou um segundo antes que a garota sentisse uma coisa macia e quente lhe encostar os lábios. Imediatamente ela abriu os olhos e viu o garoto que estava sentado a sua frente afastando a cabeça. “Hum, era isso que você queria me dar?” Ela disse e com o tímido aceno de cabeça concordante do garoto disse.” Bom... eu queria te dizer uma coisa também.” Ele levantou a cabeça, sorrindo “o que?” “Você tem um sorriso muito bonito.” A garota disse sorrindo. “Obrigada” Disse ele rindo, para mostrar seu sorriso mais uma vez a ela e, mais sério continuou. “Não tão bonito quanto o seu, que eu reparei desde a primeira vez que te vi. Mas pensava que você ia ser só minha amiga. Mas as coisas começaram a mudar e eu...” E parou repentinamente, balançando a cabeça. Ficou encarando as próprias mão em cima da mesa até ver que um outro par de mãos se juntavam a elas, segurando-as. Olhou para cima, intrigado. “Mudou de ideia? Fico... feliz que tenha mudado de ideia. Estava ficando difícil suspirar sozinha todas as vezes que você desligava o telefone ou saia do computador.” Disse a garota de cabelos e olhos castanhos sorrindo e encarando os olhos verdes do garoto de quem gostava. O tempo podia parar ali, no momento da descoberta da felicidade, quando os sorrisos parecem que não podem nunca mais deixar os rostos das pessoas que se amam. 


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